Hitler - A Trajetória do Demônio”. Trata-se de uma  produção que conta a ascensão do Terceiro Reich, o surgimento da  Alemanha Nazista. A trajetória de Adolf Hitler que acompanha como  testemunha ocular da história os dramas da população da Alemanha na  época da República de Weimar. Seu alistamento e sua conduta como soldado  no período da Primeira Guerra Mundial, a humilhação do Tratado de  Versalhes e a arregimentação do Partido Nacional Socialista (Nazista). O  autor de “Minha Luta” projeta os anseios do povo alemão e conquista  notoriedade política, como líder do partido e, depois, como chanceler e  primeiro ministro da Alemanha. Adolf Hitler conseguiu seduzir toda uma  sociedade, se tornando a voz única de uma nação, a partir de uma  proposta de reconstrução nacional. Era incrível e inegável a habilidade  de Hitler com as palavras. Seus discursos, a cada edição, reuniam mais  simpatizantes, principalmente motivados pela desestabilidade econômica  da Alemanha dos anos 30. Mas muitos do que estejam lendo este texto  agora já conhecem a história. Eu mesmo não me surpreendi. Mas,  paralelamente, outra coisa me chamou a atenção. Não conseguia ouvir os  discursos do filme sem pensar em um acontecimento recente da nossa  história política: a suspensão dos direitos políticos do casal Garotinho  por suspeita de uso da máquina administrativa nas eleições em Campos.  Em entrevista a uma rádio de Volta Redonda, Garotinho, em determinado  momento, disse o seguinte: “- Existem hoje no País apenas dois partidos:  os dos que amam o Brasil e os dos que odeiam o Brasil”. E mais adiante:  “-Existem dois tipos de políticos: os que amam o Brasil e os  traidores”. Logicamente não pretendo fazer qualquer tipo de comparação  entre Hitler e Garotinho. Hitler era um louco anti-semita, responsável  pela morte de cerca de seis milhões de judeus e outros 25 milhões de  soviéticos. Além do mais, Garotinho nunca terá a capacidade e o apelo de  se destacar no cenário mundial, como o líder nazista. Nem que fizesse  apenas o bem, muito menos que fosse a sombra do mal de Hitler. Mas, de  uma certa maneira, em termos econômicos principalmente, o Brasil vive as  mesmas dificuldades da Alemanha dos anos 30, com um diferencial de que,  na média, o povo alemão era bem mais preparado culturalmente para não  se dobrar a discursos nacionalistas (fundamentalistas) do que o povo  brasileiro. Não há nenhum tipo de comparação entre Hitler e Garotinho,  mas os discursos, assustadoramente, caminham paralelos.Download  Torrent
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