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terça-feira, 7 de setembro de 2010

OS HOMENS AMAM A GUERRA

OS HOMENS AMAM A GUERRA
Não sei com que armas os homens lutarão na Terceira Guerra,
mas na Quarta, será a pau e pedra –Einstein
Os homens amam a guerra. Por isso
se armam festivos em coro e cores
para o dúbio esporte da morte.

Amam e não disfarçam.
Alardeiam esse amor nas praças,
criam manuais e escolas,
alçando bandeiras e recolhendo caixões,
entoando slogans e sepultando canções.

Os homens amam a guerra. Mas não a amam
só com a coragem do atleta
e a empáfia militar, mas com a piedosa
voz do sacerdote, que antes do combate
serve a hóstia da morte.

Foi assim na Criméia e Tróia,
             na Eritréia e Angola,
             na Mongólia e Argélia,
             no Saara e agora.

Os homens amam a guerra
E mal suportam a paz.

Os homens amam a guerra,
portanto,
não há perigo de paz.

Os homens amam a guerra, profana
ou santa, tanto faz.

Os homens têm a guerra como amante,
embora esposem a paz.

E que arroubos, meu Deus! nesse encontro voraz!
que prazeres! que uivos! que ais!
que sublimes perversões urdidas
na mortalha dos lençóis, lambuzando
a cama ou campo de batalha.

Durante séculos pensei
que a guerra fosse o desvio
e a paz a rota. Enganei-me. São paralelas
margens de um mesmo rio, a mão e a luva,
o pé e a bota. Mais que gêmeas
são xifópagas, par e ímpar, sorte e azar
são o ouroboro- cobra circular
eternamente a nos devorar.

A guerra não é um entreato.
É parte do espetáculo. E não é tragédia apenas
é comédia, real ou popular,
é algo melhor que circo:
     -é onde o alegre trapezista
      vestido de kamikase
      salta sem rede e suporte,
      quebram-se todos os pratos
      e o contorcionista se parte
      no kamasutra da morte.

A guerra não é o avesso da paz.
É seu berço e seio complementar.
E o horror não é o inverso do belo
-é seu par. Os homens amam o belo
mas gostam do horror na arte. O horror
não é escuro, é a contraparte da luz.
Lúcifer é Lubel, brilha como Gabriel
e o terror seduz.
               Nada mais sedutor
que Cristo morto na cruz.

Portanto, a guerra não é só missa
que oficia o padre, ciência
que alucina o sábio, esporte
que fascina o forte. A guerra é arte.
E com o ardor dos vanguardistas
frequentamos a bienal do horror
e inauguramos a Bauhaus da morte.

Por isso, em cima da carniça não há urubu,
chacais, abutres, hienas.
Há lindas garças de alumínio, serenas,
num eletrônico balé.

Talvez fosse a dança da morte, patética.
Não é . É apenas outra lição de estética.
Daí que os soldados modernos
são como médico e engenheiro
e nenhum ministro da guerra
usa roupa de açougueiro.

Guerra é guerra!
     dizia o invasor violento
     violentando a freira no convento
Guerra é guerra!
     dizia a estátua do almirante
     com a boca de cimento.
Guerra é guerra!
     dizemos no radar
     desgustando o inimigo
     ao norte do paladar.

Não é preciso disfarçar
o amor à guerra, com história de amor à pátria
e defesa do lar. Amamos a guerra
e a paz, em bigamia exemplar.
Eu, poeta moderno ou o eterno Baudelaire
eu e você, hypocrite lecteur,
mon semblable, mon frère.
Queremos a batalha, aviões em chamas
navios afundando, o espetacular confronto.

De manhã abrimos vísceras de peixes
com a ponta das baionetas
e ao som da culinária trombeta
enfiamos adagas em nossos porcos
e requintamos de medalha
-os mortos sobre a mesa.

Se possível, a carne limpa, sem sangue.
Que o míssil silente lançado à distância
não respingue em nossa roupa.
Mas se for preciso um banho de sangue
-como dizia Terêncio:-sou humano
e nada do que é humano me é estranho.

A morte e a guerra
 não mais me pegam ao acaso.
     Inscrevo sua dupla efígie na pedra
     como se o dado de minha sorte
     já não rolasse ao azar,
     como se passasse do branco
     ao preto e ao branco retornasse
     sem nunca me sombrear.
Que venha a guerra! Cruel. Total.
O atômico clarim e a gênese do fim.
Cauto, como convém aos sábios,
primeiro bradarei contra esse fato.
Mas, voraz como convém à espécie,
ao ver que invadem meus quintais,
das folhas da bananeira inventarei
a ideológica bandeira e explodirei
o corpo do inimigo antes que ataque.
E se ele não atirar primeiro, aproveito
seu descuido de homem fraco, invado sua casa
realizando minha fome milenar de canibal
rugindo sob a máscara de homem.

-Terrível é o teu discurso, poeta!
Escuto alguém falar.
     Terrível o foi elaborar.
     Agora me sinto livre.
     A morte e a guerra
     já não podem me alarmar.
     Como Édipo perplexo
     decifrei-a em minhas vísceras
     antes que a dúbia esfinge
     pudesse me devorar.

Nem cínico nem triste. Animal
humano, vou em marcha, danças, preces
para o grande carnaval.
Soldado, penitente, poeta
-a paz e a guerra, a vida e a morte
me aguardam
- num atômico funeral.

-Acabará a espécie humana sobre a Terra?
Não. Hão de sobrar um novo Adão e Eva
a refazer o amor, e dois irmão:
-Caim e Abel
             -a reinventar a guerra.

domingo, 25 de abril de 2010

German Bombers: The Luftwaffe's Weakest Link


Na eclosão da II Guerra Mundial, as forças alemãs foram reconhecidas como as mais bem equipadas e mais eficientes do mundo. O sucesso inicial da campanha de ataque, no entanto disfarçou algumas deficiências fundamentais, especialmente na Luftwaffe. Durante o conflito, o Terceiro Reich não tinha um bombardeiro eficaz e pelo tempo que esta falha foi abordada, já era tarde demais. O preço que a Alemanha e Hitler iriam pagar por não investir em bombardeiros de longo alcance seria enorme, e um fator importante que contribuiu para o desfecho da II Guerra Mundial.
Narrado por Graham McTavish. DVD contém material tanto em preto e branco e em cor.
German Bombers: The Luftwaffe's Weakest Link [Scorched Earth]
Dual Audio: English & German | AVI | 688x512 | MP3 224kbps | 00:47:40 | XviD | 700 MB
Genre: Documentary
Download
 Obs: Ainda não há legendas disponíveis.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fatherland



Sinopse: Uma visão de como estaria a Alemanha em 1964, caso não tivesse sido derrotada, e sim assinado um armísticio. Como viveriam as pessoas sob o jugo do nazismo, começando a modificar-se com um assassinato investigado por um oficial da SS, e seu envolvimento com uma reporter americana que recebeu provas do que acontece na Alemanha sem que o resto do mundo saiba.
Download Torrent
[DVD-Rip] - Download (400)

Infanterie Grossdeutschland

domingo, 18 de abril de 2010

Barco – Inferno no Mar: Versão do Diretor ( Das Boot ) 1981 [DVD-Rip]


adoro filme de guerra e foi um prazer atender esse pedido.
Abraços,

Sinopse:
Esta definitiva história conta a audaciosa patrulha do U-96 durante da Segunda Guerra Mundial, um dos mais famosos submarinos alemães, da frota dos famosos Lobos-Cinza. Navegando no Atlântico Norte eles desafiam a Marinha Britânica. A tripulação a bordo do U-96 reflete o desespero entre a luta da vida e a morte, permanecendo horas sem fim numa cansativa claustrofobia no mar, que rapidamente dá lugar ao temor do confronto com o inimigo. Sob impiedoso ataque o U-96 é obrigado a mergulhar mais fundo, comprometendo seu casco, espremendo os marinheiros em pânico. O submarino U-96 leva a mais preparada elite de marinheiros alemães, que são massacrados como trágico lixo de guerra.
Elenco:
Der Alte/Capt.-Lt. Henrich Lehmann-Willenbrock (Jürgen Prochnow)
Lt. Werner/Correspondent (Herbert Grönemeyer)
Der Leitende/Der LI/Chief Engineer/Fritz Grade (Klaus Wennemann)
1st Lieutenant/Number One/1WO (Hubertus Bengsch)
2nd Lieutenant/2WO (Martin Semmelrogge)
Kriechbaum/Chief Quartermaster/Navigator (Bernd Tauber)
Johann (Erwin Leder)
Ullman (Martin May)
Hinrich (Heinz Hoenig)
Chief Bosun (Uwe Ochsenknecht)
Ario (Claude-Oliver Rudolph)
Pilgrim (Jan Fedder)
Frenssen (Ralf Richter)
Preacher (Joachim Bernhard)
Schwalle (Oliver Stritzel)


Megaupload CD1  = http://www.megaupload.com/?d=K1X269Q6
Megaupload CD2  = http://www.megaupload.com/?d=MV9P8WUI
Legenda CD1 = http://bitroad.net/download/6f3a4bea943a94e2628416088329ef033/Das%20Boot%20CD%201By.Leticia.s2.www.therebels.biz.srt.html
Legenda CD2 = http://bitroad.net/download/4b10309809449cce8644d66ed40830367/Das%20Boot%20CD%202.By.leticia.s2.www.therebels.biz.srt.html

Ficha Técnica:
Título Original: Das Boot
Gênero: Guerra
Tempo de Duração: 209 minutos
Estúdio: Bavaria Atelier / Radiant Films
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Wolfgang Petersen
Roteiro: Wolfgang Petersen, baseado em livro de Lothar G. Buchheim
Produção: Ortwin Freyermuth e Günter Rohrbach
Música: Klaus Doldinger
Direção de Fotografia: Jost Vacano
Desenho de Produção: Rolf Zehetbauer
Direção de Arte: Götz Weidner
Edição: Hannes Nikel
Ano de Lançamento: 1981
Gênero: Drama / Guerra
Diretor: Wolfgang Petersen
Roteiro: Lothar G. Buchheim / Wolfgang Petersen
País de Origem: West Germany
Link IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0082096/
Dados do Arquivo:
Quantidade de Mídias: 2
Tamanho: CD1: 700,55 Mb / CD2: 700,52 Mb | Total: 1,37 Gb
Idioma do Audio: French / German / English
Legendas: No torrent
Qualidade do Vídeo: DVD-Rip
Tempo de Duração: 3h 28 min
Vídeo Codec: DivX 5
Vídeo Bitrate: CD1: 765 Kbps / CD2: 839 Kbps
Audio Codec: MPEG-1 Audio layer 3
Audio Bitrate: 119 Kbps
Resolução: 608 x 336
Formato de Tela: Widescreen (16×9)
Frame Rate: 23.976 fps
Trailer: